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6ª Maratona do Porto - Fabienne Lehuédé

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Crónica de Fabi la Bretonne
(Fabienne Lehuédé)

 

AVISO AOS LEITORES A PERSONAGEM A SEGUIR NÃO É FICÇÃO É PURA REALIDADE!!

(esta é para ti Vítor!)

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(Foto oficial)

 

6ª Maratona do Porto – A minha 6ª Maratona

 

 

 

O meu primeiro objectivo era baixar das 4 horas, nem que seja para fazer 3:59:59. Em Março (Barcelona) estive quase: 4:03 com duas idas a casa de banho, pelo que estava confiante.

 

O meu segundo objectivo: este só aparece no dia da prova quando estamos quase a sair e que já não sabemos de nada ACABAR A PROVA.

 

Tudo estava reunido, o físico e o psicológico (até comi na véspera pela primeira vez a batata doce milagrosa). O tempo para mim era o ideal, dado que não gosto do calor. Tudo estava controlado, passagem pela casa de banho, dorsal posto: toca a correr!

 

O meu repasto durante a corrida não foi, ao contrário do Alexandre, nada pantagruélico : duas pastilhas isostar, punhados de uvas passas, agua em todos os abastecimentos e powerade a partir dos 30 kms, pelo que restabeleci o prejuízo causado pelo colega.

 

Aos 25 kms o meu relógio decidiu que já tinha chegado o muro, abandonou-me, já não conseguia saber o meu tempo!! Consegui ainda perguntar a outro corredor o meu tempo aos 30km, depois foi "salve-se quem puder"...

 

Os tempos intermédios foram os seguintes:

 

10kms: 51 min-5 min. de avanço para fazer abaixo de 4:00:00

 

15 kms – 1:17 – 8 min. de avanço

 

Meia maratona 1:51 – continuava com 8 min. de avanço!!!

 

Um dilema apresenta-se: abrando para não pagar após os 30 km ou continuo uma vez que me sinto bem e de qualquer forma vou pagar na mesma após os 30 km. A minha ânsia de bater o meu recorde disse-me para continuar no mesmo ritmo. Terá sido um erro?

 

Passagem aos 30km: 2:45 a vantagem já só era de 5 min.

 

Ao contrário dos outros anos não senti psicologicamente a ida ao Freixo nem a ida ao edifício transparente até tive a impressão que o retorno tinha sido posto mais perto: miragem? Senti mais foi a recta da Av. Do Brasil: que deserto!

 

A subida ao Parque da Cidade foi estranha: esta maratona já estava feita mas com que tempo? Será que consegui baixar dos 4, ainda tinha esperança, a viragem para os últimos metros foi feita com apreensão, levantei os olhos para o maldito relógio gigante: 4H07 e não parava! acelerei para acabar em 4H07’53 (tempo real) e ser acolhida em grande pela Conceição e Jean-Claude. Não bati o meu recorde mas bati a minha performance no percurso do Porto: Vale mais dois minutos do que nada.

 

À 7ª será de vez e já que sou doravante PORTO RUNNERS, vai ser fácil!!!

 

Obrigada a todos que me apoiaram antes, durante e depois (não escrevo nomes para não esquecer ninguém, o essencial é que ficam todos no meu coração)